A AnimaSports Lda adoptou o método MIDE como meio de informação do Grau de Dificuldade dos produtos de Tours/Trekking que comercializa, uma vez que, a conceção deste instrumento contou com a colaboração de dezenas de especialistas em montanha, tendo sido adoptado, para além de outras instituições de renome da área, pela Federação Espanhola de Desportos de Montanha e Escalada, todas elas, unânimes na recomendação do seu uso, essencialmente, pelo grande potencial para prevenir acidentes nas montanhas.
A informação é de dois tipos. Por um lado, há a informação de avaliação de 1 a 5 pontos (de menos para mais) de quatro diferentes aspectos de dificuldade: severidade do ambiente natural, orientação no itinerário, dificuldade no deslocamento e quantidade de esforço necessário. A outra é a informação de referência em cada rota: tempo, inclinação positiva acumulada, inclinação negativa acumulada, a distância horizontal percorrida e tipo de viagens (linear, circular ou de cruzamento).
MÉTODO DE INFORMAÇÃO AnimaSports Lda
Trekking |
Na Rota do Românico # Vale do Tâmega I |
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Horas de marcha efetiva |
02 h 30 min |
Severidade do ambiente natural |
1 |
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Tipo de percurso |
Circular |
Orientação no itinerário |
3 / 4 |
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Desnível (+) …subida |
1.500 m |
Dificuldade do terreno |
3 |
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Desnível (-) … descida |
1.500 m |
Esforço necessário |
4 |
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Distancia total |
10 Km |
Duração total (previsão) |
03 h 15 min |
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Grau de dificuldade |
9 |
OBSERVAÇÕES: Não existem obstáculos …
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AVALIAÇÃO ASPECTOS DE REFERÊNCIA ESPECÍFICA DA ROTA
Horas de marcha efetiva |
Calculado em função do desnível e tipo de terreno: # Inclinação: 400 m/h em subida e 600 m/h em descida. # Distância horizontal: entre 5 e 3 km/h de acordo com o piso da estrada (estradas e caminhos 5 km/h; trilhos de terra, caminhos lisos e prados 4 km/h; caminhos ruins, pedras soltas e canais do rio 3 km/h). |
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Tipo de percurso |
Rectilínea, ida e volta, circular ou de cruzamento. |
Desnível (+) …subida |
Somatório da distância ascendente (ganho de elevação) |
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Desnível (-) … descida |
Somatório da distância descendente (perda de elevação) |
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Distancia total |
Quilometragem desde o início até ao fim da caminhada. |
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Grau de dificuldade |
ADAPTAÇÃO ATPR (Associação Trail Running Portugal), com menos 40%: Critério 1: Distância; Critério 2: Desnível positivo acumulado versus distância total Formula/Rácio: (D+acum/Distância em metros) x 60 Escala: Grau 1 – até 3; Grau 2 – entre 3 e 5; Grau 3 – entre 5 – 7; Grau 4 – maior que 7
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Explicação de como calcular o Desnível positivo, negativo e acumulado
AVALIAÇÃO ASPETOS DE DIFICULDADE – de 1 a 5 pontos (de menos para mais)
Severidade do ambiente natural
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N1 – O meio não está isento de riscos. Considera-se muito provável 1 fator da lista.
N2 – Há mais que um factor de risco. Considera-se muito provável 2 ou 3 fatores da lista.
N3 – Há vários factores de riscos. Considera-se muito provável 4, 5 ou 6 fatores da lista.
N4 – Há bastantes factores de riscos. Considera-se muito provável 7, 8, 9 ou 10 fatores da lista.
N5 – Há muitos factores de riscos. Considera-se muito provável 11 ou mais fatores da lista. |
Ñ Exposição no itinerário de desprendimentos espontâneos de rochas/pedras. Ñ Exposição no itinerário de desprendimentos espontâneos de neve e gelo. Ñ Exposição no itinerário de desprendimentos de pedras provocado pelo grupo ou outros. Ñ Eventualidade de uma queda de um caminhante no próprio itinerário causando uma queda no vazio ou um deslizamento pelo declive abaixo. Ñ Existência de passagens em que o uso das mãos é necessário. Ñ Passagem de linhas de água sem ponte. Ñ Passagem por glaciares ou pântanos. Ñ Provável passagem através de campos de neve ou glaciares, independentemente da sua inclinação. Alta probabilidade de que à noite a temperatura caia abaixo de 0ºC. Ñ Alta probabilidade de que à noite a temperatura caia 5 ºC e a humidade relativa exceda 90%. Ñ Alta probabilidade de que à noite a temperatura desça para -10 ºC. Ñ Passagem por lugares remotos a mais de 1 hora de marcha (tempo MIDE) de um lugar habitado, um telefone de ajuda ou uma estrada aberta. Ñ Passando por lugares que estão a mais de 3 horas de distância (tempo MIDE) de um lugar habitado, um telefone de socorro ou uma estrada aberta. Ñ A diferença entre a duração do dia (no horário considerado) e o tempo de viagem é inferior a 3 horas. Ñ Em alguns locais da rota, a existência de fenómenos atmosféricos que não são considerados pouco frequentes, aumentaria consideravelmente a dificuldade do itinerário (nevoeiro, vento, calor extremo, etc …). Ñ O itinerário, em algumas seções, ocorre fora da estrada e em terrenos emaranhados ou irregulares, o que dificultaria a localização de pessoas. Ñ Exposição contrastada com picadas de cobras ou insetos perigosos. Ñ Em algumas seções da rota há outro fator de risco, típico de cada área, que não foi considerado na listagem anterior. |
Orientação no itinerário
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Nível 1 – Estradas e travessias bem definidas ou marcadas com cruzamentos claros com indicação explícita ou implícita. Não requer esforço para identificar o trajecto. Nível 2– Caminhos ou sinalização indicando continuidade. Sinalização clara/fácil, aplica-se à maioria dos trilhos sinalizados que usam diferentes tipos de estradas na mesma rota com numerosos cruzamentos: trilhos, percursos, caminhos, campo de sinal para sinal (bem posicionados e mantidos). Nível 3 – Requer identificação precisa de características geográficas e pontos cardeais (itinerário desenvolvido por traços de caminho, linhas marcadas por características geográficas [rios, vales, cornijas, cordilheiras …] ou marcas de outras pessoas). Nível 4 – Requer orientação e navegação (carta militar, bússola, gps, etc). Nível 5 – A navegação (rotas e/ou linhas naturais do itinerário) é interrompida por obstáculos que devem ser limitados. |
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Dificuldade do terreno
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Nível 1 – Marcha por superfície lisa. Estradas e caminhos para veículos, independentemente da sua inclinação. Escadas normais no chão. Praias de areia ou cascalho. Nível 2– Marcha por caminhos de terra. Estradas com diversos terrenos mas que mantêm a regularidade do piso, não apresentam níveis muito altos, e permitem escolher o comprimento do degrau. Terreno adequado para cavalos. Atravessar o país através de terrenos uniformes, como vales e prados não muito inclinados. Nível 3 – Marcha por terrenos irregulares. Marcha em caminhos com camadas ou etapas irregulares de diferentes tamanhos, altura, rugosidade e inclinação. Marcha fora de caminho, andando em terrenos irregulares, com secções de marcha em pedras instáveis. Nível 4 – O uso das mãos é necessário para manter o equilíbrio. Seções com etapas que exigem o uso das mãos. Nível 5 – Requere utilização de técnicas de escalada para progredir/avançar. |
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Esforço Físico Necessário
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Quantidade de esforço necessário (calculado de acordo com os critérios MIDE para um caminhante semi-carregado). Nível 1 – Até uma hora de caminhada efectiva. Nível 2 – De 1 a 3 horas de caminhada efectiva. Nível 3 – De 3 a 6 horas de caminhada efectiva. Nível 4 – Mais de 10 horas de caminhada efectiva. |
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Duração total (previsão)
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Horas de marcha efectiva, mais tempos de paragem (refeições, descanso, wc, etc). |